Numa sociedade com hábitos alimentares enraizados não é fácil alterar esses hábitos. Mas, quando se trata de questões de saúde há que ser pragmático e alterar alguns desses hábitos, e, talvez o mais "gritante" seja o do consumo de leite de vaca, com o qual não concordamos,

Porque não consumimos leite?

Existe uma hormona, IGF1, que promove o crescimento dos tecidos desde a gestação até à infância, os níveis mais altos desta hormona ocorrem durante a infância e a puberdade, Com  a idade os níveis de IGF1 diminuem porque já não precisamos dela.Os níveis elevados de IGF1 têm sido associados a quase todos os tipos de cancro, e percebe-se bem porquê, se IGF1 é uma hormona de crescimento, e se as células neoplásicas necessitam de "alimento" para se desenvolverem, IGF1 é esse alimento ideal.

A produção desta hormona é estimulada pela produção de insulina que, por sua vez é incrementada pela subida de açucar no sangue, consequência do consumo de alimentos com indíce glicémico alto, e pelo consumo de proteínas de valor biológico elevado existentes nos produtos de origem animal. Das proteínas de origem animal, os lacticínios parecem ( após alguns estudos ) serem aqueles que mais aumentam os níveis de IGF1 no sangue.

Numa sociedade onde a proteína animal e os hidratos de carbono simples são os reis da mesa, torna-se premente alertar a sociedade para estes factos, de forma a alterarmos os nossos hábitos para  hábitos mais conscientes e responsáveis, substituindo estes alimentos por outros ricos em micronutrientes protectores e saudáveis.

Claro que esta mudança não agrada (infelizmente) a todos, nomeadamente, industria alimentar e farmacêuticas